Inovação e Tecnologia

Um estudo da IBM (International Business Machines) mostrou que 96% dos consumidores brasileiros acreditam que as empresas deveriam fazer mais para autenticar a proteção de seus dados.

Outro dado surpreendente é em relação a fraudes. 6 em cada 10 brasileiras já tiveram seus dados invadidos. Dessa forma, explica-se a falta de confiança dos usuários em dispor de seus dados pessoais, cabendo às empresas a garantia de meios que tragam uma boa experiência e assegurem seus clientes. Continue lendo!

Como aumentar a segurança na autenticação dos usuários?

Uma das maneiras que as organizações encontraram de aumentar sua segurança foi acirrando os fatores de autenticação do usuário.

Geralmente, eles são baseados em 3 fatores principais:

  • algo que a pessoa possui: documentos oficiais, como RG e CNH, e token digital e físico;
  • algo que a pessoa sabe: senhas e perguntas de segurança, por exemplo;
  • algo que a pessoa é: identificações feitas com biometria física e comportamental.

Dentre os citados acima, percebe-se que os dois primeiros fatores, o que se possui e o que se sabe, podem ser facilmente apropriados e manipulados, enquanto o terceiro – relativo à biometria – possui como característica ser baseado em algo único e intransferível, logo é mais difícil que haja roubo de dados.

Segurança através da multibiometria

A Mobile Time publicou um Panorama sobre Senhas e Biometria no Brasil, o qual mostra que a maioria das pessoas se preocupam com suas senhas em relação à memorização, quantidade e o medo de outras pessoas descobrirem e se apropriarem indevidamente.

Os números de pessoas que continuam preocupadas com a segurança de suas senhas ou estão ainda mais preocupadas do que estiveram nos últimos 12 meses somam 87% dos entrevistados, enquanto apenas 10% afirmam que diminuiu. Isso atesta que não houve melhorias significativas no último ano que aumentasse a segurança do usuário.

Para driblar essa preocupação, os usuários e, consequentemente as empresas, buscam soluções que elevem o conforto e não a preocupação.

As possibilidades que vêm ganhando espaço no cotidiano são aquelas baseadas na autenticação biométrica.

Além de trazer mais segurança ao usuário, por ter menos chance de fraude, a biometria permite que não seja necessária a memorização de senhas, nem a portabilidade de tokens e cartões.

Os consumidores brasileiros já conseguem enxergar (e aprovar) todos os benefícios que provêm dos diversos tipos de biometria.

O panorama ainda revela que, para os brasileiros, os fatores de autenticação para serviços digitais mais fáceis e confortáveis são a leitura de impressão digital (39%), seguida das senhas (25%) e em empate está o reconhecimento facial e o recebimento de token por SMS (14%).

Autenticação multifatorial

Percebe-se que as soluções baseadas no que se sabe ou no que se tem ainda são amplamente aceitas no Brasil, ainda que cause às vezes uma dorzinha de cabeça.

Mesmo assim, as soluções biométricas não passam despercebidas. Daí, pode-se extrair uma solução que aumenta expressivamente a segurança e melhora a experiência do usuário.

A autenticação multifatorial exige um ou mais fatores além do usuário + senha para concluir uma identificação, aumentando o rigor de segurança.

Com esse mecanismo, é possível:

  • unir a senha (fator que se sabe) ao SMS (fator que se tem);
  • senha (fator que se sabe) ao reconhecimento digital (fator que se é), sempre intercalando entre os 3 tipos de fatores conhecidos. 
  • ou reconhecimento facial (fator que se é) com a apresentação de documento (fator que se tem), requerido em alguns onboardings biométricos, como em bancos digitais.

Essa união de fatores de autenticação traz, a grosso modo, segurança em dobro, por possuir ao menos duas camadas de segurança. Contudo, ela não é a mais segura.

Multibiometria

Possuir mais de um fator de segurança garante mais segurança aos usuários, no entanto, ainda envolvem os fatores com maior possibilidade de falha, como senhas, que podem ser facilmente esquecidas ou apropriadas por alguém, e cartões, um dos alvos preferidos de criminosos.

Portanto, o fator que tem pouca chance de insucesso representa o que somos, nossa face, nossa assinatura, nossa digital.

Segundo Violato, um sistema multibiométrico é aquele cuja autenticação é feita utilizando mais do que uma fonte de informação biométrica.

Tendo em vista que a autenticação biométrica também é passível de ruídos, geralmente envolvendo os dispositivos de coleta e identificação, a ideia da multibiometria é unir mais de um tipo de biometria e assim, aumentar a eficiência da autenticação.

Ainda segundo Violato, um sistema multibiométrico pode ser visto como um sistema tolerante a falhas, uma vez que se certa biometria falhar, outras serão usadas.

API Multibiometrics

Percebe-se que a autenticação multifator, principalmente utilizando a multibiometria, denota muito mais segurança do que as autenticações tradicionais.

Portanto, mostra-se como uma opção inovadora para garantir segurança plena a um usuário, diminuindo as taxas de erro na autenticação e as chances de roubo de dados.

Seja para usar os fatores biométricos em conjunto ou separadamente, o pacote de API Multibiometrics do BioPass ID dispõe das funcionalidades mais comuns para a construção de aplicações com autenticação biométrica.

Além de fornecer reconhecimento facial e de impressão digital, ainda é oferecido:

  • Detecção facial, com a possibilidade de detecção utilizando máscara facial;
  • Anonimização do rosto;
  • Prova de Vida Passiva.

A aplicação do API Multibiometrics não precisa apenas ficar na teoria.

Para conhecer os benefícios, a seguridade e a qualidade do serviço e atestar que é disso que sua empresa e seus usuários merecem, utilize as nossas demos gratuitamente.

Referências: Revista Intellectus
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