Privacidade e Segurança

A cibersegurança tem sido prioridade para empresas de todos os setores. Mas, afinal, o que significa esse termo? A palavra "ciber" deriva de "cibernética", área que estuda a comunicação e o controle de sistemas e fluxos de informação. Já a cibersegurança, refere-se à prática de proteger sistemas, redes, dispositivos e dados contra ameaças digitais, como ataques hackers, vazamentos de informações e fraudes virtuais. 

Com a digitalização acelerada, as vulnerabilidades dos sistemas também aumentam, o que pode resultar em prejuízos financeiros significativos e danos à reputação do negócio. Segundo um estudo da Cybersecurity Ventures, as projeções indicam que, até 2025, o custo global do cibercrime chegará a US$ 10,5 trilhões anuais. Esse cenário destaca a importância de investir em tecnologias de proteção e adotar uma abordagem estratégica em relação à segurança.

Neste artigo, vamos mostrar a evolução dos crimes cibernéticos e as principais tendências em segurança digital para 2025.

Acompanhe!

Evolução do cibercrime

Muito se fala sobre crime cibernético e os perigos que rondam a internet. Mas você sabe como essas ameaças surgiram? De acordo com a Agência Câmara de Notícias, os primeiros crimes que envolveram a informática ocorreram na década de 1960, nos Estados Unidos. No início, os ataques eram realizados por indivíduos curiosos ou por aqueles que desejavam testar as habilidades técnicas. Com o tempo, essas ações começaram a ser lideradas por grupos organizados, motivados por interesses financeiros, políticos e ideológicos. 

Hoje, o cibercrime é uma indústria bilionária, com criminosos que operam em escala global. Essas ações ilícitas abrangem desde roubo de dados pessoais e financeiros até ataques mais sofisticados, como ransomware (sequestro de informações) e invasões a sistemas críticos. Para explorar vulnerabilidades, são utilizadas técnicas avançadas como phishing, engenharia social e malware.

O crime cibernético é dinâmico e evolui rapidamente, adotando tecnologias como inteligência artificial (IA) e Machine Learning (ML) para ataques mais precisos e difíceis de detectar. A previsão é de que os custos com cibercrime cresçam 15% ao ano, uma realidade preocupante para as empresas.

Tendências em cibersegurança para 2025

Agora que você conheceu a evolução do cibercrime, vamos mostrar as tendências em cibersegurança para 2025. Neste ano, o esperado é que as empresas se adaptem às regulamentações de privacidade e se concentrem na especialização em segurança cibernética. Veja abaixo.

1. Inteligência artificial na cibersegurança

Capaz de fortalecer e aprimorar as defesas cibernéticas da empresa, a IA possibilita a detecção de ameaças em tempo real e a execução de respostas automáticas a incidentes. Outro ponto é a capacidade de aprendizado contínuo, permitindo a antecipação de novos modelos de ataques.

2. Autenticação biométrica

Quando comparada aos métodos tradicionais, como senhas e tokens, a autenticação biométrica oferece um nível de proteção superior. Métodos como a autenticação multifatorial (MFA) passam a ser ainda mais seguros ao incorporarem a biometria.

3. Regulamentações de privacidade

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa têm colocado em destaque a privacidade nas operações das empresas. As organizações que se adequarem à legislação conquistam maior credibilidade no mercado.

4. Especialização em segurança cibernética

Com o aumento da complexidade das ameaças digitais, cresce também a demanda por profissionais especializados em segurança cibernética. O grande volume de dados e a alta capacidade de processamento de informações proporcionada pela IA, exigem a contratação de especialistas para o desenvolvimento de sistemas que integrem tecnologias de IA.

5. Proteção de dispositivos IoT

Tecnologias expansivas como a Internet das Coisas (IoT) e a computação em nuvem aumentam a superfície de ataque e criam mais pontos de vulnerabilidade. Em resposta, é cada vez mais necessário que as empresas invistam em soluções robustas para monitorar atividades suspeitas e mitigar riscos.

6. Cibersegurança como Serviço (CaaS)

A terceirização de serviços de cibersegurança seguirá em alta, proporcionando às organizações acesso a soluções especializadas sem a necessidade de investir em infraestrutura própria. Isso beneficia tanto pequenas quanto médias empresas.

7. Arquitetura Zero Trust

Cada vez mais adotada pelas organizações, a abordagem Zero Trust, ou, em português, confiança zero, elimina as suposições de segurança dentro e fora da rede corporativa. Esse modelo exige a verificação contínua da identidade e o controle rigoroso dos acessos, garantindo que apenas usuários e dispositivos autorizados tenham permissão para interagir com sistemas e dados sensíveis.

8. Automação e resposta a incidentes 

Os sistemas mais modernos buscam antecipar-se a ameaças digitais de forma autônoma, sem necessidade de ação humana prévia. Com o auxílio da inteligência artificial, é possível desenvolver sistemas independentes, capazes de identificar padrões de comportamento e detectar ameaças com agilidade e precisão.

9. Security by Design (Segurança por Design) 

O Security by Design, ou, em português, Segurança por Design, reduz vulnerabilidades e minimiza riscos de ataques cibernéticos antes mesmo que eles ocorram. Essa abordagem envolve práticas como criptografia nativa, autenticação robusta, segmentação de redes e auditorias contínuas de código.

Como preparar-se para os desafios da cibersegurança

Antes de tudo, é preciso entender que o investimento em tecnologia é uma necessidade. Mas com tantas soluções disponíveis no mercado, como escolher a ideal? O primeiro passo é analisar o contexto da organização e compreender os riscos enfrentados. Outros pontos a serem avaliados são:

  • Conformidade com normas regulatórias.
  • Escalabilidade para crescimento do negócio.
  • Compatibilidade com a infraestrutura da empresa.
  • Suporte a atualizações frequentes contra novas ameaças.
  • Desempenho e impacto na operação (latência, consumo de recursos).
  • Capacidade de integração com as ferramentas existentes na organização.

Dentre os produtos da Vsoft que reforçam a segurança digital, podemos citar os pacotes de aplicações biométricas. As APIs adaptam-se às necessidades específicas de cada organização e garantem a conformidade com a LGPD.

Futuro da segurança cibernética

Neste artigo, mostramos a evolução do crime cibernético e as principais tendências em cibersegurança para o ano de 2025. Diante de ataques cada vez mais sofisticados, as empresas precisam adaptar-se a novas abordagens e tecnologias, como a arquitetura Zero Trust, a autenticação biométrica e a inteligência artificial. 

O investimento em segurança cibernética deixou de ser opcional e passou a ser uma necessidade. Soluções biométricas ajudam a proteger dados contra ameaças digitais. Gostou desse assunto? Então, confira como a autenticação multifator com multibiometria aumenta a segurança dos sistemas.

Israel Victor
Author

Israel Victor

Design UX/UI

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