Falsidade ideológica: o que é e como as empresas podem evitar
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Imagine descobrir que alguém utilizou informações pessoais para fechar um contrato, abrir uma conta bancária ou realizar transações financeiras se passando por você. A possibilidade de sofrer um golpe causa preocupação, não é? Esse crime, mais comum do que parece, leva o nome de falsidade ideológica e pode gerar consequências graves.
Embora a falsidade ideológica atinja a pessoas físicas, também prejudica diversas empresas, que se tornam vítimas de fraudes envolvendo dados falsos ou manipulação de informações. Esse tipo de golpe pode resultar em prejuízos financeiros consideráveis, além de prejudicar a confiança dos clientes e a reputação da empresa no mercado.
Com o crescimento das interações digitais, a implementação de tecnologias como a biometria e a autenticação multifatorial tornou-se indispensável no combate à fraude e aos ataques cibernéticos. Mas como essas soluções protegem empresas? Continue a leitura para entender!
O que é falsidade ideológica
Antes de tudo, é preciso entender o conceito de falsidade ideológica. De acordo com o dicionário, a falsidade ideológica é o ato de falsificar ou manipular informações, especialmente em documentos, com o objetivo de enganar ou prejudicar alguém. Trata-se de uma fraude em que uma pessoa cria ou altera uma situação, declaração ou documento de forma intencional para obter vantagens indevidas. Já no contexto jurídico, é um crime que envolve a inserção de dados falsos em documentos públicos ou privados, como contratos, registros ou declarações.
O ato ocorre quando alguém assume falsamente a identidade de outra pessoa ou fornece informações incorretas com o objetivo de obter benefícios, como a obtenção de crédito, contratação de serviços ou vantagens fiscais indevidas. A falsidade ideológica é um crime previsto no artigo 299 do Código Penal e a pena pode variar, com a possibilidade de prisão de 1 a 5 anos e multa, dependendo das circunstâncias.
Um exemplo de falsidade ideológica é a fraude durante o cadastramento ou renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Nessa situação, o golpista fornece informações falsas e/ou adulteradas sobre o histórico ou identidade a fim de ocultar infrações. Para evitar esse crime, é importante utilizar tecnologias como a biometria, que permite a autenticação precisa da identidade do indivíduo.
Além da falsidade ideológica, existem outras fraudes digitais que também comprometem a segurança e a integridade das informações pessoais, financeiras e empresariais. A seguir, explicaremos melhor sobre isso.
Diferença entre fraude digital e falsidade ideológica
A falsidade ideológica e a fraude digital são crimes distintos. No entanto, ambos envolvem a manipulação ou falsificação de informações para enganar ou obter benefícios ilícitos. Entenda:
Fraude digital
A fraude digital envolve o uso de meios eletrônicos ou digitais para aplicar golpes. O ato inclui comportamentos como hackeamento, roubo de dados, phishing, manipulação de informações em plataformas online, entre outros. Em resumo, para a fraude digital existir, é necessário o uso de recursos tecnológicos, como a internet ou dispositivos digitais. Um exemplo é criar um site falso para roubar dados pessoais e financeiros de vítimas.
Falsidade ideológica
A falsidade ideológica tem como objetivo criar uma ideia falsa sobre a identidade ou histórico da pessoa, sem necessariamente envolver recursos tecnológicos. Isso significa que o ato pode ocorrer tanto em documentos físicos quanto digitais. Um exemplo é alterar a data de nascimento em um documento para beneficiar-se de um direito, como a aposentadoria.
Tipos de fraude digital
Para evitar que a empresa sofra um golpe, é importante atentar-se às principais formas de fraudes digitais. Conheça:
- Roubo de identidade: ocorre quando informações pessoais de uma pessoa são obtidas sem autorização para cometer crimes.
- Falsificação de documentos: envolve a criação ou alteração de documentos como certidões, contratos e declarações fiscais para obter vantagens indevidas.
- Fraude de contas online: engloba o roubo de informações de login para acessar contas em plataformas como redes sociais, e-mails ou contas bancárias online.
- Phishing: ocorre quando golpistas enganam pessoas por meio de e-mails ou mensagens falsas para roubar dados pessoais e financeiros.
No cenário atual, negócios que priorizam a segurança digital protegem as operações e fidelizam mais clientes. Para isso, é importante estabelecer processos claros e transparentes, além de investir em tecnologias antifraudes. Nesse contexto, a empresa pode contar com ferramentas de segurança como o Certfy para validar identidades e garantir a autenticidade das informações coletadas.
Como evitar a falsidade ideológica e outras fraudes digitais
Primeiramente, é preciso adotar medidas preventivas que combinam o uso de tecnologias avançadas com a implementação de práticas seguras. Algumas das principais estratégias incluem:
- Utilizar ferramentas adequadas: invista em ferramentas tecnológicas para verificação da autenticidade das informações fornecidas pelo usuário. Por meio do cruzamento de dados, é possível identificar tentativas de falsidade ideológica e evitar a conclusão de cadastros fraudulentos.
- Estruturar processos: defina os dados necessários para o cadastro de clientes e estabeleça critérios de verificação rigorosos. Isso garante que as informações fornecidas sejam legítimas e reduz as chances de fraudes.
- Investir no treinamento da equipe: aplique treinamentos regulares para capacitar os colaboradores a identificar padrões suspeitos, sinais de falsidade ideológica e tentativas de fraude digital.
- Monitorar o comportamento do cliente: acompanhe ativamente o comportamento de compra do usuário para detectar atividades suspeitas. Com sistemas de alertas automáticos, é possível agir de forma rápida e eficaz.
O uso de ferramentas antifraude é o principal diferencial. Tecnologias avançadas permitem a análise de grandes volumes de dados de forma automática, o que ajuda a identificar padrões suspeitos e prevenir crimes.
Outro ponto é que as ferramentas também podem reduzir os custos operacionais. Por exemplo, o Certfy disponibiliza o onboarding digital, verificação e certificação de identidade e certificação criminal para proteger diversos setores contra a fraude. Com mais de 26 milhões de onboardings realizados, a plataforma se tornou referência em segurança para órgãos como a Polícia Civil de alguns estados. Ao todo, mais de 500 mil crimes já foram prevenidos.
Combate à fraude digital e à falsidade ideológica
A falsidade ideológica e as fraudes digitais são ameaças que exigem atenção redobrada das empresas, especialmente em um mundo cada vez mais digital. Por isso, a adoção de ferramentas antifraude para manter os dados e as informações do negócio seguras torna-se indispensável. Com sistemas bem estruturados, é possível identificar e prevenir fraudes antes de sofrer prejuízos.
Aqui, mostramos algumas práticas que as empresas podem adotar para combater golpes de forma eficaz. Também abordamos a importância da tecnologia na verificação de identidade e no monitoramento de dados. Para reforçar a segurança interna dos negócios e otimizar processos, o Certfy disponibiliza soluções completas que podem ser facilmente integradas a qualquer sistema.
Gostou do assunto? Então confira o artigo como se proteger de fraudes com validação biométrica.
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Igor Miranda
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