Gestão

Conhecer o cliente é uma das principais tarefas do setor comercial numa empresa, afinal, para encontrar novos clientes depende, diretamente, do conhecimento que a empresa tem sobre o perfil ideal do público que deseja atingir. Dentro deste cenário, surge o KYC, uma sigla presente em nossa legislação que dispõe sobre o conhecimento do cliente


As empresas, sejam elas grandes ou pequenas, estão vulneráveis a vários tipos de fraudes, e o termo KYC chega como uma boa prática que busca evitar tais situações. Vamos entender melhor esse assunto e verificar como esse tema pode impactar sua empresa.

O que é o KYC?


Antes de tudo, precisamos primeiro saber o significado desta sigla que está cada vez mais popular no mundo corporativo. O KYC ou Know Your Costumer é um termo em inglês que significa “Conheça seu cliente”. Ele faz referência às estratégias de compliance adotadas pelas empresas, que têm a ver com a prevenção de delitos, como fraudes de identidade, lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo.

Na Lei 9.613/1998 é disposta a prevenção da utilização do sistema financeiro brasileiro em crimes e, por meio disso, a empresa necessita exigir na etapa de cadastro do usuário um kit de documentos e dados para que possam ser gravadas as informações sobre cada cliente. 

Na fase de cadastro é possível utilizar instrumentos que bloqueiam fraudadores com a utilização de tecnologias como a biometria facial, podendo analisar precisamente se o usuário é quem realmente ele afirma ser, impedindo o delito de falsidade ideológica.

A biometria facial é uma das ferramentas mais utilizadas em nossos produtos aqui na VSoft, que são desenvolvidas baseadas nas necessidades de alguns de nossos clientes, como serviços financeiros, formação de condutores, governo, saúde, polícia e outros, tendo como um dos objetivos principais combater e prevenir a utilização de fraudes.


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Imagem 2 – Reconhecimento facial de um indivíduo através da biometria de sua face

Como se aplica a política do KYC?


A política do Know Your Costumer é utilizada para reconhecimento de pessoas físicas e jurídicas e tem como principal função examinar se a tarefa que o seu cliente desempenha está em conformidade com as próprias movimentações, além de saber, também, qual a origem de todo o seu patrimônio, podendo assim identificar de forma rápida e fácil através de uma análise de risco os clientes que possuam um perfil fraudulento.

É verdade que o KYC se adequa somente para as instituições financeiras ou grandes empresas? Não. E vou explicar o motivo.

Todas as empresas, de diversos portes, (pequenas, médias ou grandes) ou até mesmo as Startups estão subordinadas aos danos resultantes de adulterações e penalidades relacionadas à participação de outros crimes. Por este motivo, é fundamental que a instituição se utilize do compliance, principalmente no âmbito do KYC, evitando dispêndios financeiros, ações judiciais e danos que venham a prejudicar a honra e imagem da corporação.

A prevenção aos delitos de caráter fraudulento é feita através de ações de manuseio voltadas ao usuário, designada previamente de Know Your Costumer, entretanto, já existem outros tipos de prevenções que vêm ganhando notoriedade atualmente, como o Conheça seu Funcionário (KYE - Know Your Employee); o Conheça seu Fornecedor (KYS – Know Your Supllier) e o Conheça seu Parceiro. (KYP – Know Your Partner).

O que é Compliance?


O que define o uso do compliance dentro de uma empresa é estar em compatibilidade com as leis, padrões éticos, regulamentos internos e externos. Sua principal função é minimizar os riscos e conduzir o comportamento das empresas perante o mercado em que estão inseridas. Basicamente, as políticas de compliance têm o papel de produzir mecanismos que, porventura, possam prevenir problemas maiores no futuro.

Como estar em concordância com as normas do KYC?


A primeira etapa para que o KYC esteja atuando em uma empresa é a confirmação da autenticidade de identidade executada pelo usuário. A corporação precisa ter a convicção de que o seu cliente não é uma fraude e que ele realmente existe. Atualmente, essa análise pode ser realizada de maneira automatizada por meio de um Onboarding, em que são manipulados instrumentos de identificação eficazes. 

A segunda etapa é executar a Due Diligence para a análise de ameaças. Essa técnica possibilita a medição dos riscos que cada cliente pode oferecer à sua empresa. Existem dois tipos de diligências, a Diligência Simplificada (SDD) e a Diligência Aprimorada (EDD).

A SDD é feita em situações em que o risco de lavagem de dinheiro ou de outras atividades ilegais, como em contas de baixo valor. Já no EDD, é realizada quando alguns dados específicos devem ser coletados, como a localização do cliente, ocupação e fonte de recursos, tipos de transações, entre outros.

A terceira etapa é uma das mais importantes, pois garante que a segurança da organização esteja protegida a longo prazo, através da constante atualização das informações dos clientes, a fim de diminuir riscos e possuindo sempre um monitoramento contínuo em relação aos dados de cada usuário.

Por fim, vale a pena afirmar que os benefícios trazidos pelo uso de compliance são significativos, uma vez que os danos à imagem e/ou prejuízos financeiros de uma instituição, como nos casos de fraudes ou crimes de natureza financeira, a depender do caso, com o término definitivo de suas operações.

Como fica o tratamento de dados em face da LGPD no KYC?


A Lei Geral da Proteção de Dados é extensível tanto às empresas públicas como às privadas e foi elaborada com o propósito principal de oferecer proteção aos dados pessoais que não podem ser partilhados ou cedidos sem a prévia autorização de seus usuários. Além do mais, a lei impõe que as instituições corporativas precisam tomar ações adequadas para reduzir as ameaças relacionadas a possíveis exposições de dados e/ou o uso indevido dessas informações.

No mês de junho, a VSoft proporcionou uma conversa entre seus funcionários a respeito da LGPD, trazendo à tona um assunto bastante importante e discutido nas corporações empresariais hoje em dia e que possui uma função essencial na forma como os dados de seus clientes são disponibilizados.

Imagem 3 – Vsoft Talks – Papo entre os colaboradores sobre a LGPD

A VSoft já possui um Comitê especializado que atua diretamente na implementação da LGPD dentro da empresa, trazendo colaboradores dos mais diversos setores da instituição, como o de Combate e Prevenção à Fraudes, Product Owners, Governança, Infraestrutura, Financeiro, Jurídico, Comercial e Marketing.

Imagem 4 – Membros do Comitê de implementação da LGPD na Vsoft


Conheça mais detalhes sobre o uso de dados para reconhecimento de clientes e sobre as ações desempenhadas pela Vsoft nas redes sociais: Instagram | Facebook  | LinkedIn

Author

Victor Nascimento

Suporte ao Cliente

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