Certificação de processos

A obtenção irregular da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é um assunto que preocupa não só autoridades como também a sociedade em geral, por representar uma ameaça à segurança no trânsito e comprometer a integridade do sistema de habilitação.

De acordo com informações da Polícia Civil, estima-se que um esquema de fraudes possa ter movimentado mais de R$ 500 mil. Esta estimativa leva em consideração que os valores para a obtenção irregular da CNH variavam de R$ 300 a R$ 5 mil.

A seguir, vamos explorar os tipos de fraudes mais comuns e como combatê-las para tornar o trânsito mais seguro. 

Continue a leitura.

O que é considerado fraude na obtenção da CNH

O processo de obtenção da CNH constitui-se em várias etapas e envolve diversos agentes. São muitas as variáveis que estão suscetíveis a fraudes. Há diversos protocolos a serem seguidos que devem ser bem gerenciados e monitorados para não serem afetados por criminosos.

No Rio Grande do Norte, por exemplo, os motoristas que se aproveitaram de um suposto esquema fraudulento nas provas práticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terão o seu documento cancelado.

Em conjunto ao trabalho dos agentes de fiscalização e protocolos, o uso de ferramentas e dispositivos podem prever, detectar e coibir possíveis fraudes durante todo o andamento do processo. 

E você sabe quais são os tipos de fraudes mais comuns nas etapas teórica e prática da obtenção da CNH? 

Principais fraudes nas etapas teórica e prática 

A etapa teórica consiste em aulas e uma prova teórica, realizada quando o aluno adquire e testa os conhecimentos gerais sobre veículos, condução e legislação competente. 

Nessa fase, podem ocorrer fraudes de cobrança indevida, de não cumprimento da carga horária de aulas e irregularidades na realização da prova teórica. 

Já a etapa prática é a última avaliação para o candidato adquirir a CNH. É nessa etapa que todas as habilidades desenvolvidas nas aulas práticas e teóricas são testadas, em ambiente laboratorial e monitorado. 

As fraudes cometidas na etapa prática se assemelham muito com as da parte teórica, ou seja, tentativas de burlar os sistemas de biometria para confirmar a presença em aulas e provas.

 Veja, a seguir, como cada fraude ocorre.  

  1. Cobrança indevida

A cobrança indevida é a fraude mais comum durante a etapa teórica.  Refere-se a ação de criminosos que, por meio de pagamento, oferecem vantagens aos candidatos como a garantia de aprovação no processo.

  1. Ausência nas aulas durante o curso teórico 

Em casos de ausência nas aulas durante o curso, o candidato burla o cumprimento da carga horária determinada pelos órgãos regulamentadores para o curso teórico. 

Seja na modalidade presencial ou na remota, a ação mais comum é tentar fraudar a biometria do aluno para simular o ingresso na sala de aula.

  1. Ausência no exame teórico

No exame teórico, a fraude mais identificada é a tentativa de falsidade ideológica, quando uma pessoa tenta se passar pelo candidato e realizar a prova. 

Essa fraude era mais comum quando se usava documento físico para validação de identidade. Com o uso da biometria, os casos diminuíram, mas não cessaram. 

  1. Não cumprimento das regras na realização do exame teórico

A fraude mais comum nos exames teóricos é obter respostas da prova por ponto eletrônico ou por outros meios fraudulentos. 

Este crime consiste no uso de aparelhos de transmissão e microcâmeras em relógios de pulso dos candidatos. O fraudador recebe as imagens das provas de múltipla escolha e, por meio de um ponto eletrônico (um pequeno receptor que fica escondido no ouvido), passa as respostas corretas.

  1. Irregularidades na realização da etapa prática

Dentre várias possibilidades, a mais comum ocorre quando o instrutor age como se tivesse ministrado a aula, mas, na realidade, não o fez.

Nesse caso, o instrutor pode usar moldes de silicone com a biometria do candidato para burlar o registro de aulas no sistema.

Como combater as fraudes

Em todo país, a polícia segue atenta para desmontar grandes esquemas que tentam fraudar o processo de obtenção da CNH.

Para coibir os crimes, existem algumas ferramentas que oferecem segurança e confiabilidade. 

Etapa teórica 

No curso teórico presencial, por exemplo, o sistema SuperPrático faz a verificação da biometria do aluno por meio da coleta de dados e monitora do ambiente de realização da aula para garantir a presença do candidato na sala. 

Já no curso teórico remoto, o sistema SuperAula promove a realização de aulas em um ambiente digital e, por meio de validações faciais, também permite a verificação de que o candidato está presente e participando da aula. 

Em ambas as modalidades, é possível verificar que o aluno cumpriu a carga horária obrigatória para que ele adquira os conhecimentos teóricos necessários. 

Ainda o SuperPrático Exame Teórico ajuda a coibir fraudes uma vez que o sistema permite: 

  • Identificar se quem está fazendo a prova é realmente o candidato.
  • Analisar se o aluno não utiliza nenhum recurso para “colar” na prova, ou seja, se ele não se comunica com ninguém, não consulta materiais escritos ou digitais para ajudar na resposta ou não usa dispositivos eletrônicos.
  • Realizar o envio da prova de forma segura.
  • Permitir a correção da prova de forma automatizada e com segurança.

Etapa prática 

Para combater possíveis fraudes no curso prático, momento voltado para a condução do veículo, o SuperPrático oferece diversas soluções: 

  • Coleta de dados biométricos para verificar se aluno e instrutor estão presentes e realizando as aulas de acordos com as regras estabelecidas;
  • Verificação do trajeto e quilômetros percorridos pelo veículo;
  • Validação veicular para verificar se o veículo utilizado nas aulas corresponde aos parâmetros estabelecidos;

Já na realização da prova prática, existem tecnologias que auxiliam no combate a fraudes no processo, como o Exame Prático – Prancheta Digital. Esse sistema monitora a realização da prova e usa a tecnologia para auxiliar examinadores a avaliar o candidato, com mais segurança e idoneidade ao processo.

Modernização do setor de formação dos condutores

Neste artigo, mostramos os 5 tipos de fraudes mais comuns no processo de formação do condutor. Também apresentamos as soluções para coibir e mantermos nosso trânsito seguro.

Em ambas as etapas, o descumprimento das regras estabelecidas pelos órgãos regulamentadores está relacionado ao benefício próprio e à ideia de que o processo de formação de condutores é burocrático, quando sabemos que a existência das aulas para condução têm uma grande importância.

Com a modernização do setor de formação dos condutores e a utilização de tecnologias não só aprimora a qualidade do processo educacional, mas também representa uma peça-chave na proteção contra práticas fraudulentas na obtenção da CNH, contribuindo para um trânsito mais seguro, ético e confiável.

Author

Caroline Arruda

Analista de Documentação

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