6 dicas para se tornar um desenvolvedor front-end
Quando falamos de sistemas, sistemas web, apps e sites, temos dois ecossistemas essenciais: o front-end e o back-end. Ambos igualmente essenciais para uma aplicação de êxito. Neste artigo, você entenderá a importância do front-end no mundo da programação e como construir uma carreira sólida e de sucesso.
O que faz um desenvolvedor Front-end?
Trabalhar com desenvolvimento front-end traz uma grande responsabilidade.
O programador desta área vai desenvolver interfaces gráficas em que o usuário final irá interagir diretamente, ou seja, o “fronte” de uma aplicação. Portanto, há vários fatores a se preocupar, afinal, como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica e os usuários são exigentes.
Ter um desenvolvedor Front-end na equipe é importante?
Sim, pois o front-end é a porta de entrada do seu site, sistema ou aplicativo.
Um front-end bem construído, com uma interface bem projetada, é de suma importância para que o usuário sinta segurança ao utilizar a ferramenta, além de ser mais fácil e objetivo encontrar o que busca, passando credibilidade para o cliente.
Com um layout planejado e estruturado pelo programador front-end, é possível oferecer uma navegação intuitiva e fluida para, com isso, melhorar a retenção de visitantes.
Agora que você já sabe a relevância de ter um desenvolvedor front-end em seu projeto, vamos ao que interessa: como se tornar um (bom) desenvolvedor front-end.
Como posso ser um bom desenvolvedor front-end?
1. Estude o básico com maestria.
Com o boom das vagas de tecnologia durante a pandemia, os cursos que prometem o milagre de transformar alguém leigo em um excelente profissional em poucos meses também cresceram.
Você pode até se tornar um bom programador em um curto período de tempo, mas o curso não será responsável por isso.
Para isso, é preciso estudar bem os princípios básicos, não atropelar os processos e não ter pressa. Seja paciente.
Quando começamos a estudar sobre front-end, somos apresentados às linguagens HTML (HyperText Markup Language) e ao CSS (Cascading Style Sheets). No primeiro contato, já é possível criar websites simples, manipulando algumas cores e trabalhando com algumas animações.
Um bom programador front-end é um programador que domina essas duas linguagens, portanto, antes de ir para estágios mais avançados, pratique bastante o básico.
2. Estrutura de Dados e Algoritmos com Javascript.
O Javascript ou JS é uma linguagem de programação leve, baseada em objetos e mundialmente conhecida como a linguagem de script para páginas web.
Atualmente, a linguagem engloba não apenas a web, mas também aplicativos mobile e até aplicativos desktop. Para ter uma noção do poder do javascript, vemos que ele é a principal linguagem de programação do V8, o motor de renderização do browser da Google, o Chrome.
Para poder iniciar no JS, não é necessário conhecimento prévio na linguagem, mas é importante já ter familiaridade com HTML e CSS.
O JavaScript é a linguagem utilizada para adicionar recursos interativos a um site. Alguns exemplos disso podem ser as ações ao clicar em botões, o envio de dados que são inseridos em formulários, efeitos dinâmicos de estilo, animações e muito mais.
Já o conhecimento da estrutura de dados e algoritmos é algo imprescindível. O primeiro motivo é o fato de que a estrutura de dados e algoritmos são capazes de resolver os problemas mais comuns de forma eficiente. Isso fará total diferença na qualidade do código que você escreverá no futuro.
Em segundo lugar, os algoritmos são um assunto abordado junto a conceitos introdutórios em graduações como na Ciência da Computação. Por isso, é muito provável que a estrutura de dados e algoritmos seja um dos assuntos mais abordados em uma entrevista técnica.
3. Em aplicações responsivas, priorize o Mobile First
Um site responsivo é aquele cuja disposição dos elementos e do conteúdo se adaptam conforme o tamanho da tela do usuário. Isso significa que, independente do dispositivo que o usuário utilizar, o layout daquele site irá carregar sem quebra ou erros, mantendo uma navegação simples e intuitiva.
De forma geral, em projetos web, o foco é trazer a melhor experiência possível para o usuário final. Se cumprido, pode-se dizer que o website cumpriu sua missão.
Ao projetar primeiramente para mobile, é preciso ser sucinto e fazer o melhor uso possível dos poucos espaços disponíveis nas telas dos dispositivos móveis para auxiliar os usuários a realizarem suas desejadas tarefas.
Em 2009, Luke Wroblewski, Product Director no Google, publicou em seu blog, situado no site A Book Apart, o livro Mobile First, o qual aborda um conceito aplicado em projetos web, em que o foco inicial da arquitetura e desenvolvimento é direcionado aos dispositivos móveis e só em seguida para desktops. Veja abaixo:
4. Frameworks Javascript Front-end
Levando em consideração que você fez o dever de casa certinho (estudando o básico de HTML, CSS e Javascript), é possível que já existam alguns projetos interessantes construídos em sua jornada de estudo.
Ao chegar nesse ponto, vê-se a necessidade de começar a utilizar os frameworks front-end. Antes de saber como utilizar, é importante conhecer o que é framework.
Framework é, de forma básica, um facilitador. Ele traz diversas soluções já pré-definidas, que descomplicam o trabalho dos profissionais no desenvolvimento web e outros projetos digitais.
Os frameworks representam um conjunto de códigos prontos, que podem ser replicados para a criação de funções que aparecem com frequência no desenvolvimento de um projeto digital, poupando tempo e permitindo o aumento da produtividade. Hoje, temos um leque de opções de frameworks javascript para utilizarmos em nossos projetos.
Tendo em vista uma melhor curva de aprendizado, é interessante abordarmos também o framework Vue.js.
Criado por Evan You, ex-engenheiro do Google, o Vue aposta em uma arquitetura enxuta, que requer uma configuração mínima na criação de projetos, além do fácil aprendizado.
Aqui na Vsoft, nós adotamos o Vue como framework principal, garantindo uma arquitetura limpa e segura em nossos produtos.
5. Testes unitários
O teste unitário consiste em verificar o comportamento das menores partes do código, como, por exemplo, testar uma função de soma e verificar se retorno está sendo o resultado esperado.
O propósito dos testes unitários é de fornecer ao desenvolvedor um feedback quase instantâneo sobre o projeto e a implementação do seu código.
Implementar testes unitários trazem uma série de vantagens e benefícios, tais como:
- Mapeamento de bugs, evitando que estes subam para produção ou acabem retornando para resolução do desenvolvedor já que, com os testes, o desenvolvedor receberá o alerta que algum teste não foi concluído com sucesso, ou seja, um bug.
- Com menos bugs escapando, significa que você tem mais tempo para desenvolver algo de valor, mitigando o tempo gasto em resolver bugs.
- Menos bugs também significa que você reduzirá a carga da equipe de suporte, os liberando do controle de danos, para focar no sucesso do cliente.
6. Acessibilidade
A World Wide Web Consortium (W3C), principal consórcio internacional de desenvolvimento de padrões para a web, já publicou mais de cem padrões, como HTML, CSS, RDF, SVG e muitos outros com o intuito de “garantir a evolução da web e o crescimento de interfaces interoperáveis”, segundo a Cartilha de Acessibilidade na Web.
O consórcio descreve a acessibilidade web em:
“Acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem usar a web. Mais especificamente, a acessibilidade na web significa que pessoas com deficiência podem perceber, entender, navegar, interagir e contribuir para a web. E mais. Ela também beneficia outras pessoas, incluindo pessoas idosas com capacidades em mudança devido ao envelhecimento.”
Quando sua página não está acessível, ela está fechando as portas para milhões de pessoas, indo contra seu propósito, que é atrair visitantes.
Experiência do usuário também é acessibilidade. Como desenvolvedor, é possível seguir algumas dicas para deixar seu site mais acessível:
- Faça descrição alternativa das imagens, pois assim os leitores de tela poderão identificá-las e descrevê-las para os usuários cegos.
- Não use apenas cores para destacar uma informação. Isso ajudará pessoas com daltonismo, por exemplo, que não conseguiriam diferenciar os itens destacados apenas com cores.
- Simplifique seu texto. Ao fazer isso, você facilita a leitura de pessoas com dislexia.
Se dedicando aos tópicos citados acima, você certamente desenvolverá uma carreira de sucesso.
A Vsoft investe no desenvolvimento front-end abraçando os conceitos que foram abordados neste artigo, com o objetivo de trazer a melhor experiência possível para o usuário final.
Se você gosta de desafios, a Vsoft é o lugar ideal para você. Estamos em constante crescimento e com o time de front-end não é diferente, você pode acompanhar as vagas da Vsoft aqui.
Isaac Souza
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